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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Eu sinto muito que você tenha que envelhecer assim, de uma hora pra outra.
Que você tenha sido forçada a amadurecer às pressas
Que a sua vida tenha sido virada de ponta cabeça.
Que você tenha que sentir que está carregando o peso do mundo nas costas.
Que você tenha que permanecer lutando, mesmo sabendo que esta é uma batalha perdida.
não me pergunte o que me trouxe até aqui. a história é longa, é confusa, é cansativa. e eu nem sei responder.
a arte puxa. de todos os lados. com todas as forças. dá forças.
e é pra não parar no tempo que a gente corre. que a gente nem vê pra onde tá indo. que a gente nem sabe onde vai chegar. que a gente nem sabe onde va quer chegar.
um ritmo louco, quase frenético.
vozes, dúvidas, incertezas, angústias, medos.
e quem é que sabe o que vai ser quando crescer?
a verdade é que eu nem sei quem eu vou ser amanhã.
só seja. esqueçamos os rótulos.
eu sou eu. agora.
me pergunte daqui a cinco minutos.
ou nem se incomode. eu não vou saber responder, mesmo.

sábado, 6 de agosto de 2011

e eu sinto como se o seu silêncio gritasse no meu peito.
e ao invés de reagir, eu só me encontro sem rumo, na vã esperança de reconquistar o que havia sido construído;
na tola esperança de reter o que já se perdeu.