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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

não sei o que é mais bizarro:
as coisas ditas na nossa última conversa;
os sonhos escrotos que eu tive depois da nossa última conversa;
ou o fato de eu quase implorar pra que eu sonhasse aquilo de novo e não acordasse nunca mais, porque assim eu nunca mais teria que me sentir desse jeito outra vez.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

parecia tão certo, eu e você.
parecia tudo tão nosso.
e de repente você se foi.
assim, sem nem ao menos avisar. não falo da despedida. falo de você, indo embora de mim. indo embora desse sentimento tão grande e tão forte que a gente tinha. ou que eu achava que tínhamos.
me pergunto quando eu comecei a te perder de mim. o que te fez sentir diferente, o que te fez deixar de sentir.
será que eu podia ter evitado? será que eu poderia ter feito algo de diferente?
releio as cartas que te escrevi e meu coração aperta. nada mudou. não em mim. então por que em você mudou? por que não em mim?
é difícil abrir mão de você quando meu sentimento permanece o mesmo, quando meu querer ainda é o mesmo. ou maior.
então por que você se foi? por que me fez te amar tanto? por que me fez planejar uma vida inteira do seu lado? por que me fez lutar pra nunca te magoar e me preocupar durante todos os dias da minha vida em te fazer feliz, se no momento seguinte você iria embora e me deixaria com todos esses sentimentos confusos e dolorosos?

me odeio quando não demonstro que ainda te amo e me odeio mais ainda quando fico implorando pelo seu amor. por que é tudo tão difícil?
vira e mexe, me pego zangada com você. como nunca achei que poderia estar. sinto raiva dessa história de "não sei" e "sentimento não se explica". fico achando que você deveria lutar mais, que você não está tentando o suficiente. mas aí, com uma dor enorme no peito, percebo que você não deveria lutar pra sentir algo. que se você precisa se esforçar pra sentir alguma coisa por mim, não adianta. deveria ser algo natural, fácil, genuíno.
mas não é. não mais.
quando isso vai parar de doer? tem doído tanto que às vezes eu começo a acreditar que é uma dor física. quando eu vou poder te esquecer? quando eu vou conseguir aceitar que você não vai  mudar de ideia e pedir pra voltar pra mim? quando eu vou entender que o que você sentia simplesmente mudou? quando eu vou conseguir aceitar que a pessoa que me fazia mais feliz nessa vida foi embora?
quando eu vou me conformar que acabou?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013


esse desespero de viver sem você me sobe pela garganta em forma de náusea e é difícil refrear.
minhas mãos estão trêmulas e a voz se recusa a sair.
milhões de pensamentos se chocam na minha mente e a única coisa que eu consigo distinguir é a dor da sua ausência.
foi difícil te ver partir sabendo que nunca mais iria voltar. não pra mim, pelo menos.
meu coração doi de uma forma que eu nem sabia ser possível. não tenho forças nem pra respirar fundo.
qual o sentido se você não está mais aqui?
não posso ignorar esse torpor, mas sinto as nuvens anunciando uma tempestade.
sinto dificuldade em respirar e me forço a achar motivos pra me mexer e levantar da cama.
tudo parece sem sentido sem você aqui.
por que você não volta?

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

eu só cansei de implorar por um amor que deveria ser meu por direito.