Às vezes quando eu to sozinha, eu tenho medo. Às vezes? A quem
eu quero enganar? Sempre. Eu sempre tenho medo.
Mas esse medo é diferente. É medo de já ter te dito tudo, de já ter sentido tudo com você. Mas, pela primeira vez na minha vida, me permito esperar. Esperar com serenidade, com o coração tranquilo. E então, quando eu menos espero, num dia qualquer, num meio de semana, em meio a uma crise de TPM, nós brigamos. E depois de muitas lágrimas e vários pedidos de desculpa, nós fazemos as pazes. Aí passamos o resto do dia trocando carinhos e beijos debaixo das cobertas, como já fizemos outras zilhões de vezes. Só nós no infinito de nós duas.
Mas esse medo é diferente. É medo de já ter te dito tudo, de já ter sentido tudo com você. Mas, pela primeira vez na minha vida, me permito esperar. Esperar com serenidade, com o coração tranquilo. E então, quando eu menos espero, num dia qualquer, num meio de semana, em meio a uma crise de TPM, nós brigamos. E depois de muitas lágrimas e vários pedidos de desculpa, nós fazemos as pazes. Aí passamos o resto do dia trocando carinhos e beijos debaixo das cobertas, como já fizemos outras zilhões de vezes. Só nós no infinito de nós duas.
E pela zilionésima vez, eu paro pra
pensar na gente. Lembro de todas as brigas (rotineiras e sérias), de todas as
crises de ciúmes (bobos e não tão bobos), de todas as lágrimas (as que foram
aparadas e as que secaram solitárias), dos soluços inconsoláveis e das
inseguranças que sempre me deixam com o coração em pedaços.
Mas esse meu lado novo, esse que insiste em sempre procurar
o lado bom das coisas e tentar ser feliz, me lembra de todas as conversas leves e descontraídas,
das sérias, das confidências trocadas, dos olhares cúmplices, das nossas
brincadeiras bobas, dos sorrisos roubados e, de repente, uma lágrima teimosa
ameaça despencar. Mas dessa vez é de alegria. Por pensar na sorte que eu tive
ao te encontrar.
Então, pela zilionésima vez, eu me sinto a pessoa mais feliz
e sortuda desse mundo. Mas de uma forma diferente. Não de uma forma entediante
e maçante. Toda vez eu me sinto maravilhosamente bem. Cada vez é como se fosse a primeira e eu sinto como se fosse a
descoberta mais importante da minha vida. Todas as vezes.
E é aí que o meu coração aperta de saudade. É aí que e eu conto os minutos pra te ver e te abraçar apertado, te beijando os
lábios repetidamente, enquanto tento te dizer o quanto te amo.