Pages

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

i wonder what life would be like if my shoulder
could bare the weight of all this adding up
i feel the breaking point,
it's close enough, 
it's feeling real again

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

domingo, 15 de setembro de 2013

inspirando lembranças,
expirando saudade

inspirando desejo,
expirando frustrações

inspirando você,
retendo você.

até engasgar.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

bandeira branca

"i know you think that I shouldn’t still love you,
or tell you that,
but if I didn’t say it, well,
i’d still have felt it
where’s the sense in that?
i promise I’m not trying to make your life harder,
or return to where we were
but I will go down with this ship
and I won’t put my hands up and surrender
there will be no white flag above my door
i’m in love and always will be"
(white flag - dido)

sábado, 29 de junho de 2013

catorze-do-onze-do-onze

no dia 14 de novembro eu te dei aquilo que mais protegia.
logo eu que nunca nem cogitei a possibilidade de ao menos mostrá-lo a alguém, te entreguei, assim, de bandeja. à minha maneira, claro.
e agora parece que eu tento seguir minha vida com um pedaço de mim faltando. parece que a gente se separou, mas você levou uma parte de mim com você e eu não sei como reaver esse pedaço.

e como é que se toma de volta algo assim? como é que se faz pra deixar de sentir um frio na barriga ao ver um sorriso? como é que se manda o coração parar de derreter toda vez que vê um brilho diferente no olhar? como é que faz pra deixar de sorrir feito besta quando ouve um sorriso na voz?

às vezes acho que você tenta devolver meu coração mas eu me recuso a pegar de volta, me recuso a deixar de amar cada detalhezinho seu.
eu costumava achar que era você quem não soltava, mas a verdade é que talvez eu não esteja tentando me soltar. talvez eu não queira me soltar. talvez eu nunca tenha conseguido me prender a nada antes e não queira perder essa ligação.

é inacreditável e desconcertante o poder que você ainda tem de mexer comigo.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

aquele v a z i o

é esse vazio, aquele vazio
que me assola,
que me enche 
e me preenche;
que incomoda,
e me devora

aquele oco dentro do peito
repleto de dor
repleto de amor
que me deixa assim
cansada
tão cheia de tudo,
tão cheia de nada

vazia

como parar? como encher? como não te encher
e me preencher
e esquecer
que tudo que olho, que sinto, que vejo
me lembra você?

quinta-feira, 23 de maio de 2013


em vezes como essa a saudade é tanta que machuca
saudade de te olhar, de te cheirar, de te sentir, de te beijar, de te tocar
saudade de das pequenas coisas, como a sua mãozinha de criança, de você sacudindo perna enquanto lia aquele site insuportável de futebol, de pegar na sua mão enquanto você tentava comer, de beijar sua bochecha macia, dos seus dentinhos...
meus olhos marejam quando eu penso que nunca mais vou senti-los escapando dos seus lábios e tocando nos meus. sorrio tristemente quando percebo quantos mínimos detalhes seus me fazem falta.
fico frustrada, confusa, com raiva, cansada...
tenho vontade de correr a esmo, mesmo sabendo que meus pés teimosos me levariam à sua porta.
às vezes é tudo que eu quero, sabia? correr, correr e correr e aparecer sem avisar. bater na porta do seu quarto e te dar um abraço de esmagar os ossos e não te soltar nunca mais; te prender nos meus braços e só soltar quando tudo voltasse ao normal, quando tudo voltasse a ser como era.
me pergunto se algum dia vou deixar de achar que tudo em você é melhor que em todo mundo.
me pergunto se algum dia meu coração vai bater normal quando eu pensar em você.
me pergunto se essa saudade um dia vai parar de esmagar o meu peito e roubar todo o meu ar.
me pergunto se finalmente te faço mais mal do que bem.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

desorganizando


pensei em te ligar.
pensei em te mandar uma mensagem no celular.
pensei em sair correndo e bater na sua porta.
pensei em ir te procurar no seu estágio, na sua faculdade.

em vez disso, eu simplesmente continuei aqui arrumando o meu quarto.

por que doi tanto? por quanto tempo essa dor vai me assombrar e roubar o meu sono?
por quanto tempo eu vou lembrar de você e meu coração vai se apertar tanto?

há horas venho tentando organizar o meu quarto na vã esperança de organizar minha cabeça e meu coração. até agora tudo que eu consegui foi a rinite atacada, um quarto mais apresentável e a mente tão confusa quanto poderia estar.

tiro a poeira da minha caixa de lembranças suas. você é a única pessoa que já teve uma caixa só pra você, sabia? abro e vejo a gente com um sorriso amarelo naquela festa na casa de minha dinda. acho que foi a primeira vez que te levei pra algum evento de família. seu meio sorriso era tímido, contido. ainda assim, o sorriso mais bonito que eu já vi. lembro da alegria que senti quando a minha família te recebeu tão bem. ali eu senti que realmente podia ser feliz.
reviro a caixa e encontro aquela sua foto antiga, junto com o frangolino. uma sombra de sorriso cruza o meu rosto triste. vejo o scooby-doo e lembro de um dos nossos últimos dias juntas. meu coração aperta. tento continuar minha arrumação, mas parece que adam levine fala comigo. pisco repetidas vezes tentando não chorar.

desnecessário dizer que falho miseravelmente.

enxugo os olhos num gesto brusco e continuo organizando meu quarto. alguns minutos depois, encontro o livro de poesias que o seu pai me deu. meu coração aperta mais e meu estômago afunda alguns centímetros. a fome que eu sentia algumas horas antes sumiu sem deixar vestígios. começo a folhear mas tenho medo de desabar. fecho e jogo-o na minha cama, de qualquer jeito.

o mais escroto é que tudo me lembra você.
o canhoto de um cinema, a minha cama, um perfume que usava quando estava com você, o seu hidratante que eu roubei, um post-it que diz que eu tenho que "amar mais a amoruta", uma roupa que eu usei quando fomos na barra, a cuequinha que você me deu, a pomada que você me deu para as cicatrizes, aquela sua camisa preta desbotada com uns golfinhos (malignos) em glitter... tudo aqui é você.

não sei se você está mais no meu quarto ou em mim.

você reclamou que eu tirei suas coisas do meu quarto, mas era o único jeito de eu não enlouquecer.
sorrio um sorriso torto quando chego à conclusão agridoce de que, não importa onde eu esteja, com quem esteja, meu pensamento sempre vai lá em você.
eu posso me mudar, andar em outros lugares, conhecer outras pessoas, vestir outras roupas, trocar de perfume, queimar todos os meus móveis e os meus pertences. nada disso vai mudar o fato de que pra onde quer que eu olhe, eu vejo você.

terça-feira, 19 de março de 2013

e no final tudo se resume a uma palavra:
saudade.

sexta-feira, 15 de março de 2013

estaca zero

Medo.
Nunca senti tanto medo na vida.
É um medo tão grande que me sufoca, me engole, me dilacera.
Eu tenho tanto medo de estar errando, de estar tomando a decisão errada, de perceber o meu erro depois e ser tarde demais.
Mas, acima de tudo, tenho medo de estar te fazendo mal, de te machucar mais depois, sei lá. Tenho medo de só sobrarem lembranças ruins, dor, rancor.
A verdade é que agora eu sinto que me perdi. Não sei mais quem eu sou, parece. Depois que a gente se perdeu, eu acho que perdi uma parte de mim e não consigo mais encontrar. E como é que a gente pode ser "nós" se eu não consigo ser "eu"?
Não sei o que eu quero da vida, não sei que rumo tomar. E tô com medo. Medo mesmo, sabe? Porque nunca fui de tomar decisões na vida e agora eu me vejo perdida, encurralada, sem saída. Não sei o que falar, o que dizer, pra que lado ir. E dá um medo tão grande de admitir isso tudo que eu tenho que lutar pra não me deixar paralisar.
Como eu me tornei uma bagunça tão grande?
E como é que a gente pode explicar uma coisa que nem a gente entende?
Respiro fundo e tento organizar essa confusão que eu (eu?) criei na minha mente, mas nem sei por qual lado começar.
Como posso esperar que você me entenda se eu nem eu to me entendendo?



Me desculpa.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

não sei o que é mais bizarro:
as coisas ditas na nossa última conversa;
os sonhos escrotos que eu tive depois da nossa última conversa;
ou o fato de eu quase implorar pra que eu sonhasse aquilo de novo e não acordasse nunca mais, porque assim eu nunca mais teria que me sentir desse jeito outra vez.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

parecia tão certo, eu e você.
parecia tudo tão nosso.
e de repente você se foi.
assim, sem nem ao menos avisar. não falo da despedida. falo de você, indo embora de mim. indo embora desse sentimento tão grande e tão forte que a gente tinha. ou que eu achava que tínhamos.
me pergunto quando eu comecei a te perder de mim. o que te fez sentir diferente, o que te fez deixar de sentir.
será que eu podia ter evitado? será que eu poderia ter feito algo de diferente?
releio as cartas que te escrevi e meu coração aperta. nada mudou. não em mim. então por que em você mudou? por que não em mim?
é difícil abrir mão de você quando meu sentimento permanece o mesmo, quando meu querer ainda é o mesmo. ou maior.
então por que você se foi? por que me fez te amar tanto? por que me fez planejar uma vida inteira do seu lado? por que me fez lutar pra nunca te magoar e me preocupar durante todos os dias da minha vida em te fazer feliz, se no momento seguinte você iria embora e me deixaria com todos esses sentimentos confusos e dolorosos?

me odeio quando não demonstro que ainda te amo e me odeio mais ainda quando fico implorando pelo seu amor. por que é tudo tão difícil?
vira e mexe, me pego zangada com você. como nunca achei que poderia estar. sinto raiva dessa história de "não sei" e "sentimento não se explica". fico achando que você deveria lutar mais, que você não está tentando o suficiente. mas aí, com uma dor enorme no peito, percebo que você não deveria lutar pra sentir algo. que se você precisa se esforçar pra sentir alguma coisa por mim, não adianta. deveria ser algo natural, fácil, genuíno.
mas não é. não mais.
quando isso vai parar de doer? tem doído tanto que às vezes eu começo a acreditar que é uma dor física. quando eu vou poder te esquecer? quando eu vou conseguir aceitar que você não vai  mudar de ideia e pedir pra voltar pra mim? quando eu vou entender que o que você sentia simplesmente mudou? quando eu vou conseguir aceitar que a pessoa que me fazia mais feliz nessa vida foi embora?
quando eu vou me conformar que acabou?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013


esse desespero de viver sem você me sobe pela garganta em forma de náusea e é difícil refrear.
minhas mãos estão trêmulas e a voz se recusa a sair.
milhões de pensamentos se chocam na minha mente e a única coisa que eu consigo distinguir é a dor da sua ausência.
foi difícil te ver partir sabendo que nunca mais iria voltar. não pra mim, pelo menos.
meu coração doi de uma forma que eu nem sabia ser possível. não tenho forças nem pra respirar fundo.
qual o sentido se você não está mais aqui?
não posso ignorar esse torpor, mas sinto as nuvens anunciando uma tempestade.
sinto dificuldade em respirar e me forço a achar motivos pra me mexer e levantar da cama.
tudo parece sem sentido sem você aqui.
por que você não volta?

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

eu só cansei de implorar por um amor que deveria ser meu por direito.