segunda-feira, 7 de março de 2016
14:22
Ela, desconfiada como foi criar pra ser, nunca teve muitas tristezas e decepções ao decorrer da vida.
Nunca baixava a guarda.
Mas sempre tem aquela pessoa, ou aquelas pessoas, que fazem você esquecer como a vida pode ser cruel.
A expectativa é uma coisa muito perigosa.
Então, com ela, com ele, com o tempo ela se permitiu baixar a guarda.
Maior. Burrice. Do. Mundo.
Maior. Burrice. Do. Mundo.
Traição é algo que machuca, que marca, que deixa cicatrizes pro resto da vida.
Acredite, ela entende de cicatrizes.
Mas em dose dupla?! Namorada e melhor amigo? Há.
Tentava chorar, mas só conseguia rir. Rir mesmo. Da sua ingenuidade, da sua burrice. A risada era amarga e chegava a chacoalhar o corpo, quando ela não sabia se estava rindo mesmo ou só prendendo o choro.
Ela ainda não tinha chorado.
Aquilo parecia ser surreal demais pra ser verdade.
Absurdo demais. Desrespeitoso demais.
E afinal, como arrancar essas duas facas enfiadas nas suas costas se ela ainda estava em estado de choque e mal conseguia se mover.
Se bem que, pra quê tirar, né? Deixa de alerta. Deixa aberta.
Deixa de suvenir.
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