Pensar nela doía.
Pensar no que ela constumava representar, faz meu coração se remexer, inquieto no peito.
Ela era minha casa, meu lar, meu lugar seguro. Ela me fazia ser eu mesma, sem pensar muito a respeito. Ela me fazia sentir ouvida, acolhida, amada.
Até que tudo mudou.
É claro que, ironicamente, ela ainda era tudo que eu conseguia pensar.
Com um pequeno detalhe:
Assim, sem mais nem menos, eu me dei conta: eu estava apaixonada.
Ela era a pessoa com quem eu queria passar horas no telefone, ela era a pessoa em que eu pensava antes de dormir e ao acordar, ela era a pessoa com quem eu queria dividir os momentos bons e ruins; Ela era a pessoa que eu queria mover o mundo pra fazer sorrir; ela era a pessoa que eu queria colocar no colo e cuidar e mimar; ela era a pessoa que fazia meu coração parar e voltar a bater com o dobro da velocidade com um sorriso; ela era a pessoa que sabia me tirar do sério e do chão em segundos; ela era a pessoa que eu queria pra mim.
Mas pensar nisso doía. Porque era um amor que só podia ser conjugado no passado.
/Tempo/
Pelo menos pra ela.
Pra mim era uma constante, que não iria embora tão cedo.
Nem que ela pedisse.
Nem se ela implorasse.
Pensar nisso doía.
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